Atuação do ponto de cultura em Campo Novo do Parecis muda a vida e anima população.
"Essa é uma oportunidade muito grande para o Brasil conhecer Campo Novo, porque promove a cultura de várias formas" - diz Aline Tomazelli.
O Ponto de Cultura Ninho do Sol tem mudado a vida da população de Campo Novo do Parecis, que agora está mais integrada á cultura e consequentemente mais participativa aos projetos voltados para o setor.
Durante esse fim de semana está sendo realizado no espaço do Fórum municipal o evento ‘Histórias no Ponto’ e Festival Ninho do Sol, iniciativas do Ponto de Cultura Ninho do Sol, Secretaria de Programas Culturais do Ministério da Cultura e a Revista de História da Biblioteca Nacional.
A programação acontece até este sábado (25.09). Nesta sexta-feira (24.09), no decorrer do dia, houve debates sobre a ‘Educação visionária’, com a pesquisadora e historiadora professora Patricia Woolley Cardoso. A noite, vários grupos de dança se apresentaram nas mais diversas ‘modalidades’, por assim dizer, mostrando que a diversidade cultural está presente e é difundida entre as pessoas, fortalecendo o contato, que estimula a imaginação. Prova disso foi a variedade de apresentações da noite, como dança do ventre e de rua, dança gaúcha, capoeira, teatro, além da exposição de telas pintadas pelos próprios participantes do ponto de Cultura Ninho do Sol.
O que se percebeu foi o entusiasmo dos jovens e a expectativa dos adultos em participar e promover a cultura através de suas interpretações. Por outro lado, as poucas opções de lazer muitas vezes direcionam os jovens para outros caminhos. O Ponto de Cultura também tem esse papel social. É o que concluiu o empresário Nicanor Zabolostky, cuja filha participa do grupo de capoeira. “O Ponto de Cultura tem sido muito importante porque proporciona grande expectativa para melhorar e aumentar a procura cada vez mais. Ele resgata as tradições e com isso tira-se as crianças das ruas”, enfatizou. “Aqui na cidade não temos muita opção. A gente só estuda e o Ponto de Cultura é bom porque ajuda a nos entretermos e ocuparmos com algo que seja útil no período em que não estamos na escola”, disse a estudante Aline Tomazelli, que é uma das integrantes do grupo de dança Envernada Artística José Brum, do Centro de Tradições Gaúchas (CTG).
Ela falou da importância da liberação de recursos para o PC em seu município, que vai melhorar o investimento para as apresentações. “Essa é uma oportunidade muito grande para o Brasil conhecer Campo Novo, porque promove a cultura de várias formas”, disse. A intenção do projeto Histórias no Ponto é oportunizar a conversa entre estudiosos (pesquisadores/historiadores) para discutir fatos históricos publicados na Revista de História da Biblioteca Nacional, que tenham relação com temas ligados à realidade local dos Pontos de Cultura (PCs).
Fonte: Gazeta do Parecis
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